Duas novas espécies de dinossauros com chifres foram descobertas na região sul do estado americano de Utah. Os gigantes vegetarianos são parentes do tricerátopo (Triceratops horridus). A descoberta foi detalhada nesta quarta-feira (22) na PLoS ONE, revista científica on-line de acesso livre.
O maior foi batizado de Utahceratops gettyi e tem um crânio com 2,3 metros de comprimento. O nome é homenagem a Mike Getty, gerente das coleções de paleontologia do Museu de História Natural de Utah e o descobridor do dino.
O outro se chama Kosmoceratops richardsoni, em homenagem a Scott Richardson, um voluntário que descobriu dois crânios do animal. Ao todo, o Kosmoceratops tinha 15 chifres – é o dino com a cabeça mais ornamentada conhecido.
JA NO CANADÁ:
Paleontólogos australianos anunciaram a descoberta de três espécies de dinossauros cujos fósseis foram escavados na chamada formação Winton, uma região rochosa do período Cretáceo localizada no estado de Queensland, nordeste do país. Uma das espécies, o carnívoro Australovenator wintonensis, foi descrita como um predador com três garras penetrantes em cada pata, maior e mais temível que o Velociraptor retratado na série "Jurassic Park".
Leve e ágil, esse caçador era capaz de perseguir e alcançar facilmente sua presa em um terreno aberto, disseram os cientistas. As outras duas espécies eram herbívoras: oWitonotitan wattsi era um animal magro e alto, semelhante a uma girafa, enquanto oDiamantinasaurus matildae tinha formas mais corpulentas, como um hipopótamo. Ambos eram titanossauros, as criaturas mais pesadas que já viveram na Terra. Batizados em referência aos titãs da mitologia grega, foram os últimos saurópodes do período Cretáceo, cerca de 100 milhões de anos atrás.
Importância Detalhes da descoberta foram publicados na revista científica de acesso aberto PLOS One por uma equipe de pesquisadores liderada pelo curador de Geociências do Museu de Queensland, Scott Hocknull, e colegas do Museu de História Natural da Austrália.
Os novos dinossauros foram batizados pelos cientistas fazendo referências à canção "Waltzing Matilda", uma espécie de 'hino' do folclore australiano, composta no final do século 19 pelo compositor Banjo Patterson na cidade de Winton. Banjo (o Australovenator) e Matilda (oDiamantinasaurus) -- possivelmente predador e presa -- foram encontrados juntos em um lago de 98 milhões de anos, afirmaram os cientistas. O Witonotitan foi apelidado de Clancy.
As novas espécies ficarão no Museu da Era dos Dinossauros Australiana, em Winton, que começará a ser construído nesta sexta-feira em Queensland, com expectativa de término em 2015. Segundo as autoridades australianas, a formação Winton já rendeu mais fósseis de dinossauros que o resto do país. "O histórico de dinossauros da Austrália é excepcionalmente pobre comparado ao de outros continentes com tamanhos similares", escreveram os autores.
"Uma melhor compreensão da história dos dinossauros na Austrália é crucial para entender a geografia paleontológica global do grupo dos dinossauros, incluindo grupos que anteriormente se considerava terem origem em Gondwana (o supercontinente do hemisfério sul), como os titanossauros e os carcarodontossauros."
A imprensa australiana disse que o anúncio recoloca o país no mapa das descobertas de grandes dinossauros pela primeira vez desde 1981, ano em que foi anunciado oMuttaburrasaurus, um grande herbívoro quadrúpede capaz de se apoiar nas duas patas traseiras.
Importância Detalhes da descoberta foram publicados na revista científica de acesso aberto PLOS One por uma equipe de pesquisadores liderada pelo curador de Geociências do Museu de Queensland, Scott Hocknull, e colegas do Museu de História Natural da Austrália.
Os novos dinossauros foram batizados pelos cientistas fazendo referências à canção "Waltzing Matilda", uma espécie de 'hino' do folclore australiano, composta no final do século 19 pelo compositor Banjo Patterson na cidade de Winton. Banjo (o Australovenator) e Matilda (oDiamantinasaurus) -- possivelmente predador e presa -- foram encontrados juntos em um lago de 98 milhões de anos, afirmaram os cientistas. O Witonotitan foi apelidado de Clancy.
As novas espécies ficarão no Museu da Era dos Dinossauros Australiana, em Winton, que começará a ser construído nesta sexta-feira em Queensland, com expectativa de término em 2015. Segundo as autoridades australianas, a formação Winton já rendeu mais fósseis de dinossauros que o resto do país. "O histórico de dinossauros da Austrália é excepcionalmente pobre comparado ao de outros continentes com tamanhos similares", escreveram os autores.
"Uma melhor compreensão da história dos dinossauros na Austrália é crucial para entender a geografia paleontológica global do grupo dos dinossauros, incluindo grupos que anteriormente se considerava terem origem em Gondwana (o supercontinente do hemisfério sul), como os titanossauros e os carcarodontossauros."
A imprensa australiana disse que o anúncio recoloca o país no mapa das descobertas de grandes dinossauros pela primeira vez desde 1981, ano em que foi anunciado oMuttaburrasaurus, um grande herbívoro quadrúpede capaz de se apoiar nas duas patas traseiras.
Saara:
Cientistas descobriram duas novas espécies de dinossauro, com cerca de 100 milhões de anos, durante uma expedição no deserto do Saara, na África, divulgou a Universidade de Portsmouth, no Reino Unido. Os fósseis seriam de uma desconhecida espécie de saurópode, dinossauro vegetariano de grandes proporções, e uma nova espécie de pterossauro, primeiros répteis a conseguir voar. As informações são da agência EFE.
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Os esqueletos foram encontrados no Marrocos, perto da fronteira com a Argélia, por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Portsmouth, da University College de Dublin, na Irlanda, e da Universidade Hassan II de Casablanca, na capital marroquina.
Segundo os arqueólogos, o achado é um dos "mais apaixonantes que a paleontologia já viu na África nos últimos 50 anos". Para eles, é "extremamente raro" descobrir ossadas com as características que estas possuem.
Os fósseis correspondem a um grande fragmento do bico de um pterossauro e um osso de um metro de comprimento do saurópode, indicando que pertenceu a um exemplar de 20 metros de altura.
O trabalho no Deserto do Saara foi dirigido pelo professor Nizar Ibrahim, do University College de Dublin, que destacou em comunicado divulgado nesta terça-feira que "encontrar dois espécimens em uma expedição é surpreendente, principalmente levando em conta que podem representar espécies completamente novas". David Martill, paleobiólogo da Universidade de Portsmouth, destacou que "os animais vegetarianos são pouco comuns nessa região, por isso encontrar um deste tamanho é muito emocionante".
A busca começou em 1984, quando uma tempestade de areia impediu os pesquisadores de escavar no local onde agora foram encontrados os restos. O professor Ibrahim será, a partir de agora, o encarregado de analisar em detalhe os fósseis e determinar de maneira indubitável o que atualmente é uma certeza quase absoluta.
"Após uma primeira análise, estamos quase seguros de que temos em mãos duas novas espécies", afirmou Ibrahim. Ele ficará encarregado de estudar os fósseis durante os próximos seis meses e elaborar uma tese com os resultados da investigação.
De acordo com o especialista, o Saara de milhões de anos atrás era um oásis tropical totalmente diferente do deserto atual, onde viviam diversos dinossauros gigantes.
As ossadas retornarão ao Marrocos, depois de finalizado o estudo, para serem expostas em um museu de ciências naturais ainda indeterminado.
Fonte: BBC
Terra
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