segunda-feira, 18 de abril de 2011

Descobertas espécies de dinossauros na Antártica

Duas novas espécies de dinossauros - um carnívoro e outro herbívoro - foram descobertas em pontos localizados a milhares de quilômetros de distância entre si na Antártica. Uma das descobertas foram os esqueletos fósseis de um carnívoro que viveu vários milhões de anos a mais do que a outra espécie identificada, herbívora.
A primeira equipe fez seus estudos na região da ilha de Ross na grande península antártica. Segundo estes paleontólogos, trata-se de fósseis de uma nova espécie de dinossauro carnívoro, com altura média de dois metros e próximo ao tiranossauro ou velocirraptor, conhecidos pelo filme "Jurassic Park".
Os restos encontrados são a mandíbula superior, dentes isolados e patas inferiores. Estas criaturas do período Cretáceo (entre 144 milhões e 65 milhões de anos) povoaram esta zona antártica quando o clima era similar ao do noroeste dos Estados Unidos, de acordo com os especialistas.
Os pesquisadores avaliam que esta espécie, até agora desconhecida, sobreviveu na região da Antártica até ser substituída por outros predadores no restante do mundo. "No geral, animais deste tipo com características muito primitivas não sobrevivem tanto tempo em outros lugares que não sejam a Antártica", ressaltou Judd Case, professor de Biologia no Saint Mary's College da Califórnia, que descobriu os fósseis.
A forma dos dentes e as características dos pés inscrevem esta nova espécie no grupo dos dinossauros carnívoros bípedes, como os pássaros, que são descendentes diretos desta família, segundo estudos recentes.
Outra equipe, que realizou investigações no mesmo momento numa zona montanhosa perto do glaciar Beardmore, descobriu numa rocha o que parece ser a pélvis de um sáurio primitivo, um dinossauro de quatro patas similar ao diplódoco.
A equipe, dirigida por Bill Hammer, do Augustana College em Rock Island (Illinois), acredita que a pélvis, que mede cerca de um metro de comprimento, é oriunda de um sáurio primitivo que foi um dos primeiros dinossauros deste tipo. Segundo Hammer, a rocha que continha o fóssil permite estimar que esta espécie de dinossauro viveu há cerca de 200 milhões de anos. As duas equipes foram financiadas pela Fundação Nacional da Ciência americana.
FONTE: TERRA 

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