As rochas Jurássicas (de cerca de 160 milhões de anos) que a equipe encontrou na província de Liaoning, na China, são única pois contêm não apenas um réptil fossilizado, como também um ovo, fornecendo a primeira evidência direta do sexo desses animais voadores extintos. Esse fóssil mostra que as fêmeas não tinha cristas, resolvendo a questão da função da crista: os machos usavam com artifício para chamar a atenção das fêmeas.
Segundo os pesquisadores, muitas vezes as cristas dos machos chegavam a ter cinco vezes a altura da cabeça. Há algum tempo os pesquisadores suspeitaram da função das cristas para o acasalamento, no entanto, como ainda não havia nenhuma prova de que elas estavam restritas aos machos, a teoria era apenas especulativa.
Além da falta de crista, essa fêmea tem os quadris largos, para acomodar a passagem dos ovos. Com essas duas características distintivas entre machos e fêmeas, esse fóssil dá a chave para distinguir todos os machos e fêmeas da espécie, com tanto que o crânio e o quadril estejam preservados, dizem os pesquisadores.
A "senhorita T" também pode falar mais sobre a reprodução entre os pterodáctilos, além de todas as revelações sobre as diferenças entre machos e fêmeas. Seu ovo é pequeno e tem uma casca mole, típica de répteis e diferente dos pássaros. Esse formato oferece vantagens em termos de energia e materiais.
A morte da "senhorita T" parece ter acontecido por acidente. Ela estava praticamente pronta para botar seu ovo quando foi morta em um acidente que quebrou sua asa, possivelmente resultado de uma tempestade ou de uma erupção vulcânica.
fonte: estadão.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário